Alquimides Daera

Meu Grito


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Ah, quando o meu grito ecoar no infinito
Paradigmas irão mudar
A voz da esperança, salvam nossas mágoas
Tal qual uma leoa mata pra se alimentar
O ser humano não pode sucumbir
As suas próprias armadilhas
Os fins só justificam os meios
Quem vende saúde possivelmente é doente
Quem vende a honra está na UTI
O canibalismo nunca acabou
Os antropófagos continuam a esmo
O homem predador de si mesmo
Sentencia sua presa sem o menor pudor


Autor(es): Ajalmar Maia / Alquimides Daera