Augusto Calheiros

Meu Dilema


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A lágrima e o sorriso
Muito se assemelham
Sentimentos que espelham
Um prazer, uma agonia
Muitas vezes, há um mal a nos ferir
E nós temos que sorrir
Outros choram de alegria

A lágrima e o sorriso
Andam de braços dados
E são sempre convidados
Para a festa ou dissabor
Quem vê um pássaro cativo
Sempre gorjeando
Não imagina que ele está chorando
Como eu, cantando a minha dor

Quando no calvário
O Nazareno caminhou
Teve lágrimas, sorriu
Pelo dever exigido
E o seu algoz
Que até a boca gargalhou
Chorava o seu pranto arrependido

E no meu dilema
Onde o destino caprichou
Deixando meu amor
Confundindo as expressões:
Aquela a quem eu amo
A outro pertenceu
Sorrir por ter o que não me pertence
Chorar por não ter aquilo que é só meu