Morte e Tempo


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Morte é uma prensa
Não adianta crença
E por mais que se vença
Não se vai ganhar

Tempo é uma pressa
Que não interessa
Que modo se meça
Não vai terminar

Morte é cortante
Passa de repente
Corta a gente rente
Sem mesmo avisar

Tempo é fogueira
Queima a vida inteira
Deixa só poeira
Pro vento soprar

Morte é uma sina
Que nos desatina
E não tem vacina
Que possa sanar

Tempo não cessa
Passa, assanha, estressa
E não tem nem essa
De querer parar

Morte é o final
Mas acho normal
Fulano de tal
Crer continuar

Tempo é este agora
Ou a qualquer hora
Deus, nossa senhora
Onde isso vai dar?

Morte é o limite
Do tempo de um homem durar
Tempo é o caminho
Da morte chegar

Morte é uma prensa
Tempo é uma pressa
A gente vai nessa
Até se acabar!


Autor(es): Fábio Pentagna / Ronaldo Garcia