Dealema

Nada Dura Para Sempre


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Nada dura para sempre
Nem os frutos, nem as sementes
Nada dura eternamente
Somos como estrelas cadentes
Por isso diz o que sentes
E vive sem medo
Ama os teus parentes
Nunca percas tempo
Aproveita toda a inocência da infância
Vive a irreverência da adolescência
Usufrui da maturidade da idade adulta
Partilha a sapiência que da velhice resulta
Luta pela tua felicidade
Cria agora a tua realidade
Neste organismo em constante mutação
Mecanismo pelo tanque de transformação
Onde a única certeza na incerteza da vida
É que tudo que inicia também finda

Nada dura para sempre (Para sempre)
Nada dura para sempre (Nada dura)
Nada dura para sempre (Para sempre)
Nada dura para sempre (Não, não)

Nunca mais é para sempre
Tudo que começa acaba
Com o sol poente
Aqui nada é permanente
O tempo corre o relógio bate
Chove na minha face
Sinto o fim aproximar-se
O vento sopra, sussurra nos meus ouvidos
Aqui agora estás vivo
Desperta os sentidos
Tudo é passageiro
O material é uma ilusão
Tentei agarrar coisas que me escaparam das mãos (farei)
Vivi o dia como se fosse o último
Senti a chuva como se fosse a última
Beijei a mulher como se fosse a única
Enquanto canto corrosão da desencanto
Apatia que me consome por dentro
Melancolia do novo dia que nasce
Relembro-me do amor impossível
Num flash em frente aos meus olhos, o sonho desfaz-se
E desvanece como o sol poente
Restam quatro palavras
Nunca mais e para sempre

Nada dura para sempre
Ninguém vive eternamente
Nada dura para sempre
Ninguém vive eternamente

Nada dura para sempre
E todo o corpo decai
E só o amor se perpetua
Através de quem não retrai
Foste filho serás pai
E um dia talvez tenhas netos
Mas essa família unida
Nem sempre estará por perto
Daqui não levamos nada
Deixamos tudo, da casmurrice à velhice
As traquinices de miúdo
Impagável cada segundo de existência
Neste mundo que estes versos
Sejam o expoente do termo profundo
Tu aproveita o dia
Aproveita a vida e respira
Aproveita a bem comida
Há muito quem a desperdiça
Procura igualdade e no vale semeia justiça
O mal de quem cobiça é o ritual
De quem muito preguiça
Não queiras ser cigarra nesta colônia de formigas
E no inverno chorar pelas cantos
Tristezas não pagam dívidas
Falo com Deus pessoalmente sem intermediário
Ansioso pelo próximo equinócio planetário!

Nada dura para sempre (Para sempre)
Nada dura para sempre (Nada dura)
Nada dura para sempre (Para sempre)
Nada dura para sempre (Não, não)

Admirável mundo novo
Não acredito as trevas não me levam
Porque amo o meu filho
Coros de suicídio dão-me um sorriso ao ouvido
Mundo depressivo, vivo como um anjo caído
A certeza inquestionável de sentir poder na arte
Respirar no universo à parte
Tudo pela arte
A visão é escrita, é o escapar é
A vida é um combate
Brinco as escondidas
Com o impressionante
Não quero ver a minha mãe a partir
Não quero sentir a dor incomparável quando a hora surgir
Sentimento não é monocromático
O vermelho é intenso entre o preto e o branco
Retrato o terror da paisagem num poema
O meu amor nasceu num concerto de Dealema
A tempestade é intensa, mas a chama ainda acende
Para sempre é muito tempo eu quero amar-te no presente

Nada dura para sempre
Ninguém vive eternamente
Nada dura para sempre
Ninguém vive eternamente

Nada dura para sempre (Para sempre)
Nada dura para sempre (Nada dura)
Nada dura para sempre (Para sempre)
Nada dura para sempre (Não, não)


Autor(es): Mundo Segundo