Velhas Virgens

Não Vale Nada


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp


Hoje eu encontrei um velho retrato seu
por onde andarão so olhos
que um dia foram os meus?
A rua sem você, vazia é quase nada
escura, suja e triste recordação maltratada
maltratada

Bêbado, rouco e louco
eu danço entre os carros
na marginal congestionada
Grito, blasfemo, paixão e ódio
mágoa, despeito
uma mulher não vale nada, não vale nada.

Os dias passam sedentos
nessa mesma mesa de bar
copos vazios que brindaram saúde
a quem já não me quer mais
não me quer mais, não, não quer mais

Bêbado, rouco e louco
eu danço entre os carros
na marginal congestionada
Grito, blasfemo, paixão e ódio
mágoa, despeito
uma mulher não vale nada, não vale nada.

Bêbado, rouco e louco
eu danço entre os carros
na marginal congestionada
Grito, blasfemo, paixão e ódio
mágoa, despeito
uma mulher não vale nada, não vale nada
não vale nada, não vale nada

Toma um fósforo acende teu cigarro
O beijo amigo é a véspera do escarro
a mão que afaga é a mesma que apedreja
se alguém causa ainda pena à sua chaga
apedreja essa mão vil que te afaga
escarra nessa boca que te beija

Uma mulher..não vale nada...


Autor(es): Paulão de Carvalho