Joca Martins

Nem Que o Mundo Venha Abaixo


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Eu sou do campo donde o touro espicha o berro
Lá onde a marca de ferro timbrou o tempo com brasa
Eu não me entrego pra modismo e pra tendência
E defendo esta querência porque ela é minha casa

Não me despilcho, uso a indumentária inteira
Porque essa onde estrangeira nunca roncou no meu bucho
Sou missioneiro, não conheço o tal de medo
Quando morrer vou azedo, mas azedo de gaúcho

Me fiz no fogo, igual a um doce de tacho
Nem que o Mundo venha baixo me perco do meu rincão
Não abandono meu poncho nem meu arreio
E a tradição é o esteio que sustenta o meu galpão

Eu sou campeiro e escuto o som da campanha
Respeito a cultura estranha, cada um na sua aldeia
Tudo no mundo tem seu lugar de regalo
Dentro do sino o badalo junto das mãos a maneia

Mesmo que desça um disco voador no chão
Não largo a tradição que é a raiz que me amadrinha
E nas "antena" de um ET, boto meu laço
Ninguém mandou vir do espaço, ele que volte pra Varginha!

Me fiz no fogo, igual a um doce de tacho
Nem que o Mundo venha baixo me perco do meu rincão
Não abandono meu poncho nem meu arreio
E a tradição é o esteio que sustenta o meu galpão


Autor(es): Baitaca / Joca Martins