Luiz Marenco

O Silêncio


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Que me parece um silêncio na alma
Na noite solta que se vêm a mim
E renascendo nestas horas calmas
Rompe barreiras do seu próprio fim

Quem já permite ao seu cotidiano
Momentos calmos de uma solidão
Amansa o rumo do seu próprio plano
Planta taperas no seu coração

Um rancho tosco será testemunha
Por seu silêncio invadindo a vida
Um mate novo pra sorver os sonhos
Das minhas mágoas que são tão sentidas

Então eu busco nas razões que trago
Qual o motivo de um desassosssego
Talvez os olhos daquela morena
Seja uma estrada de guardar segredos

Mas muitas vezes é melhor o nada
De um silêncio que nos arrodeia
Pois toda a fúria que em nós deságua
Acaba um dia no cristal da areia

A gente aprende no amanhã depois
No próprio rastro que ficou no pó
Que é necessário se viver em dois
Do que o silêncio de viver tão só.


Autor(es): Alex Silveira / Edilberto Bergamo