Bebeto Alves

Pegado Nos Arreios


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E de repente me encontro a vontade livre da armada do laço
Cantando as coisas do pago, com a alma mateando comigo
Solto um olhar pro infinito, com a prosa domando conceitos
Talvez, por gostar do salseiro, das crias chateando no pasto

Talvez por andar preocupado
Com o gado miúdo alheio

(Eira boi quem for da tropa se a lida der um tombo
E a vida der o troco a gente de loco cai na volteada
E a vez lanhá o lombo da rês lambe o couro
E de tirá um pouco o cisco dos olhos)

Acomodei os troço dos arreios pus as rédeas no passado
Me reconheci bem no trato com o pampa tapeando o sombrero
No pala dos meus pensamentos o sangue das minhas verdades
No apelo de algum buenas tardes o mundo das minhas milongas

Violão serei eu o peão da ponta
Com a alma berrando comigo
( )


Autor(es): MAURO MORAES