Luiz Carlos Borges

Poema da Prenda Nova


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Mocinha do rancho da beira da estrada
Sem brinco, sem seda, sem chita floreada
A chita floreada que tem lá na venda
Floreada igualzinha ao pé da fazenda
Florindo pachola no tempo da flor
Mocinha do rancho, cadê teu amor?

Mocinha do rancho não tem bem-querer
Só tem a janela que é donde ela sonha
O sonho que é a sua razão de viver

Mocinha do rancho, teu sonho o que quer?

Quer brinco bulindo na ponta da orelha
Mantilha de seda, vestido de chita
E um moço moreno pra moça bonita
E um rancho lá longe pro sonho dos dois

O amor morre cedo, mocinha, e depois?

Mocinha do rancho, da voz miudinha
Onde é que aprendeste, mocinha, a canção
Que cantas baixinho a rodar na cozinha
Com olhos na estrada e vassoura na mão?

Inda terei seus amores
É o coração quem me diz
Troco um futuro de dores
Por um momento feliz
Inda terei seus amores
É o coração quem me diz.


Autor(es): Aparicio Silva Rillo

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