Potro Aporreado


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Fui chamado numa estância
Pra domar um potro aporreado
Levei as minhas esporas
Com os arreios imalado
Cheguei na boca da noite cumprimentando a indiada
Depois fomos pro galpão contar causos com a peonada
Cheguei na boca da noite cumprimentando a indiada

Eu não sou de pagar vale pra matungo mal domado
Minha vida é quebrar cacho de potro desaforado
A história faz notícia e o meu mango dá o recado
A história faz notícia e o meu mango dá o recado

Saltei de manhã bem cedo ainda de madrugada
Dei de mão nos meus tarecos
Pra lida não falta nada
Maneador e buchal forte e uma maneia trançada
Perigo não me amedronta faço só por gauchada
Maneador e buchal forte e uma maneia trançada

Eu não sou de pagar vale pra matungo mal domado
Minha vida é quebrar cacho de potro desaforado
A história faz notícia e o meu mango dá o recado
A história faz notícia e o meu mango dá o recado

O potro saiu berrando pros dois lados corcoviava
E a cada pulo do maula era um mangaço que eu dava
Se enfurlemo mato a dentro como que a bailar um tango
Depois disto ficou manso de-le vacina e fandango
Se enfurlemo mato a dentro como que a bailar um tango

Eu não sou de pagar vale pra matungo mal domado
Minha vida é quebrar cacho de potro desaforado
A história faz notícia e o meu mango dá o recado
A história faz notícia e o meu mango dá o recado.


Autor(es): Ibere Martins / Márcio Correia