César Oliveira e Rogério Melo

Pra Um Tal De Eloi Pechada


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

Assim de susto não fosse Eloi Pechada
Por índio quebra, ser um homem dos arreios
Tinha caído porque o tostado cabano,
Por ser veiaco se escondeu num chamarreio

Rédeas domeiras e o basto que é quase um trono
Buçal de doma, um par de esporas de ferro
E um mal costeado na cadência do corcoveo
Se levantava na ressonância de um berro
Negro ginete abagualado na estampa
Sombreiro grande com capricho requintado

Não facilita pois sabe que é norma antiga,
Escora o golpe de quem nasce mal costeado (2x)

Mundo é mais mundo no vai e vem destas âncias
Aquerenciada junto a gana de um paisano
Que se sustenta na serventia das cordas
Tirando as 'coscas' deste Tostado Cabano (2x)

Porque o destino de quem doma e gineteia
Algumas vezes num instante se resume
Onde um veiaco se arrasta buscando a volta
E um guapo açoita que é pra não perde o costume

Talvez por isso esse tal de Eloi Pechada
Por ser mais um taura
Frente ao que pouco se amansa
Prende-lhê o grito acomodado nas garras
Levando os garfos até onde o garrão alcansa
Porém a vida negaceia pra ser um tombo
Em quem forceja com um par de rédas ponteadas

Mas acho lindo quando a malícia se topa,
Com o bagualismo de um tal de Eloi Pechada (2x)

Mundo é mais mundo no vai e vem destas âncias
Aquerenciada junto a gana de um paisanos
Que se sustenta na serventia das cordas
Tirando as 'coscas' deste Tostado Cabano


Autor(es): Rogerio Villagran

Canciones más vistas de