Mariza

Recusa


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Se ser fadista, é ser lua
É perder o sol de vista
Se ser fadista, é ser lua
É perder o sol de vista
Ser estátua que se insinua
Então, eu não sou fadista
Ser estátua que se insinua
Então, eu não sou fadista

Se ser fadista é ser triste
É ser lágrima prevista
Se ser fadista é ser triste
É ser lágrima prevista
Se por mágoa o fado existe
Então, eu não sou fadista
Se por mágoa o fado existe
Então, eu não sou fadista

Se ser fadista é no fundo
Uma palavra trocista
Se ser fadista é no fundo
Uma palavra trocista
Roçando as bocas do mundo
Então eu não sou fadista
Roçando as bocas do mundo
Então eu não sou fadista

Mas se é partir à conquista
De tanto verso ignorado
Mas se é partir à conquista
De tanto verso ignorado
Então eu não sou fadista
Eu sou mesmo o próprio fado
Então eu não sou fadista
Eu sou mesmo o próprio fado


Autor(es): Mario Rainho, Raul Portela