Mariza

Rio De Mágoa


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Na minha voz nocturna nasce um rio
Que não se chama tejo nem mondego
Que não leva barqueiro nem navio
Que não corre por entre o arvoredo

É um rio todo feito de saudade
Onde nenhuma estrela se reclina
Sem reflectir as luzes da cidade
Vai desaguar no cais a minha sina

É um rio que transporta toda a mágoa
D'um coração que parte e se despede
Um rio de tanta dor e tanta água
E eu que o levo ao mar morro de sede

É um rio que transporta toda a mágoa
D'um coração que parte e se despede
Um rio de tanta dor e tanta água
E eu que o levo ao mar morro de sede

É um rio
Na minha voz nocturna nasce um rio


Autor(es): Armindo Pacheco, Rosa Bettencourt