Eugénia Melo e Castro

Saudades, No Tejo


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Dos meus tristes olhos
Corra o triste pranto
Sem cessar enquanto
Não vejo o meu bem.

Dos meus tristes olhos
Triste pranto corra
Ninguém me socorra
Não chamo ninguém.

Pois da minha amada
Tão distante eu vivo
Do pranto o motivo
A minha alma tem.

Dos meus olhos tristes
A torrente amarga
Faça ainda mais larga
A que o Tejo tem.


Autor(es): Domingos Caldas Barbosa / Pedro Caldeira Cabral