Sem Razão
Meu amor, não me perguntes o motivo
Da paixão que me tortura
A verdadeira paixão não tem razão
Nem se procura
É desgosto ou felicidade que chega
Em qualquer altura.
Por que gostei de ti? não sei!
Pois nada fiz p'ra que te queira
Se o amor me perdeu
Que culpa tenho eu
De querer-te, desta maneira?
O amor não anda às ordens de ninguém
Aparece de surpresa.
Só sei que assim que te vi
Olhei para ti e fiquei presa
Neste mundo ninguém sabe
Do amor a natureza!
Ninguém sabe onde mora a sorte
Nem se adivinha o mau castigo
E o amor, quando vem
Não sabemos também
A sorte que traz consigo.
E o amor, quando vem
Não sabemos também
A sorte que traz consigo.
Autor(es): Fernando Farínha