Salve Minha Alma


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Daqui de cima vejo tudo mais claro!
Escuro, sombrio, vespertino, silencioso e dissonante.
Horizonte intensamente esfumaçado, meio castanho, meio sépia.
As nuvens se movimentam como embarcações, tão negras quantas!
E metais perdendo seu encanto a cada nota soada.

Este ruído; serão os roedores que me acordam a noite?
Ou os pássaros cantando para o firmamento?

Uma explosão rubra me chama atenção;
Após 10 segundos é capturada pela audição.
Há minhas costas uma selva imponente e intransponível.
Agora as nuvens brincam de serem montanhas, ou deformes seios desnudos.

Este momento, aquele momento, ficará aqui gravado.
Esta música, aquela música;
Não vou mais me esquecer, que eu quero você que estava
em minhas mãos;
Mas eu não vi, e a deixei ir embora.
Até que percebi que é a você a quem pertenço!

Ela me perguntou se eu tinha achado uma Mulher para
chamar de Meu Amor;
Eu disse não;
Mas não sabia que tinha achado no estante em que a
conheci.

Não mais vejo o que faço, a luz é escassa;
Mas meu coração sempre saberá o rumo exato.

Uma vez alguém me disse que a voz humana é
inconfundível.
Se em meio a uma guerra alguém pedir socorro,
E aquele pedido for verdadeiro, qualquer um poderá
ouvir;
Mesmo que seja apenas um sussurro.

Por isso eu vos peço, gritando, bradando, clamando ou
apenas em um sussurro:
"Socorro, salve minha Alma".


Autor(es): Leonardo Ulhoa