Celso Adolfo

Sem Tirar Nem Por


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Eu já falei, repeti
Já avisei de onde é que eu sou
Sou de aracaju, marabá
Bh, são salvador

Eu como beiju, tutu
Danço samba-de-roda, maracatu,
Maculelê, óia o vento
Ventando no bambu

O que eu vi qualquer um vê
É a tarde misturando a cor
Eu sou mineiro e faço conta
Sem tirar, sem tirar nem por

Tô no elevador
Tô pensando é na flor
Galinha na peia, dinheiro na meia
O passado é uma cor

Sem jeito, sem nada, sem trôco
Carrego essa vida no andor
Esse peso sei de cor, procissão sai
Sai a lua no céu de matipó

Curral del rey, conceição
Curralim não sai de mim
Cabô o dinheiro, vou embora
Nem sei porque é que eu vim

Levarei a manhã
Cada coisa que me couber
O coração de uma mulher
Espere o dia que eu puder

Eu não posso perder
O trem não perco não
Onde vai parar, onde vai acabar?
Que é que tem pra encontrar?

Parado na rua eu penso, repenso a dor
Tanta dor, uma dor que restou
Meu amor me deixou
Foi mas não me levou

Meu balaio vai cheio de cor
Cada saudade é uma dor

2a. vez - cabô o dinheiro
Não quero, não posso ficar aqui
Tão me esperando
A saudade partiu, vai me partir

Levarei a manhã
Cada coisa que me couber
O coração de uma mulher
Espere o dia que eu puder

Eu não posso perder
O trem não perco não
Onde vai parar, onde vai acabar?
Que é que tem pra encontrar?

Parado na rua eu penso, repenso a dor
Tanta dor, uma dor que restou
Meu amor me deixou
Foi mas não me levou

Meu balaio vai cheio de cor
Penso a rosa
O que eu penso é na flor
Cada saudade é uma dor.


Autor(es): Celso Adolfo / Leo Minax