Zilo e Zalo

Siriema


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Pelos campos do Brasil, siriema vai cantando, sem saber que está matando de saudade um trovador, mas também meu pensamento passeando emocionado pelos campos do passado revivendo um velho amor.
Que saudade siriema das manhãs em que eu ia para as festas da abadia no mateiro e no brejão.
Seu cantar se espalhava pelas terras perfumadas em alegres clarinadas na alvorada da ilusão
Fim de baile o regresso no orvalho das campinas as estrelas matutinas se apagando muito além e o sol se alaranjando para as bandas do nascente colorindo docemente os cabelos do meu bem. Junto a flor da minha vida o meu mundo éra um poema e o cantar da siriema éra fundo musical mas depois que abandonei minha doce criatura nunca ma tive a ventura de encontrar amor igual
percorri longos caminhos quase ao fim estou chegando, os cabelos branqueando tive acertos e enganos.
Quem amou como eu amei tem o coração sensível o desejo impossível de voltar aos quinze anos.quando escuto siriema o seu canto soluçado vou revendo meu passado pela imaginação vivo nessa ilusória fantasia colorida mas talvez a própria vida seja uma ilusão.


Autor(es): Goia