Soneto - XVII (ou O (en)Fado)


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Fadado estou a ver tormentas
trajar o luto e chorar ausência.
Fadado estou à total descrença
de tudo que for, que houver beleza!

Fadado estou a não ter contendas
nao ter descanso, não ver as prendas...
Fadado estou à total tristeza,
a total fadiga, a incerteza!

Fadado estou em minha fraqueza,
a ver (meus) sonhos e sua pureza
fugirem de mim - com que proeza!

Ficando em mim (só) a malvadeza
dum coração tão sem defesa
perante a sua (própria) natureza.


Autor(es): Ely Cabral

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