César Oliveira

Tirando o Boi do Rodeio


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Campeio a volta, de chapéu tapeado
Este bragado, que domei paciente
Pois um cavalo quando é de respeito
Carrega um pouco da alma da gente

Quem tira sustento pra mulher e filhos
No serviço bruto, chuva, sol e poeira
Dá valor a um pingo, bueno e de coragem
Pra topar parada de qualquer maneira

Refrão:
Nestes dias lindos de manhã serena
Saio escutando o talarear da espora
Carrego no sangue a tradição torrena
De apartar o gado sempre campo a fora
Por isso me agrada de parar rodeio
Pra empurrar zebu com o bico da bota
Quem é da lida não perde "cuerada"
Pra boiada alçada de fundão de grota

Esta cachorrada, que me faz escolta
É minha confiança quando pego um grito
Meus ovelheiros seguram a volta
E eu entro no meio e tiro o boi solito

Então levo o corpo neste meu bragado
Doce de boca e flor de campeiro
Se o boi é manso, eu faço um costado
Saio pechando, se for caborteiro.


Autor(es): Anomar Danubio Vieira