Marcelo Oliveira

Tranco De Vida


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Estampa antiga toreando o campo
E os pirilampos pelo o céu das invernadas
De cola atada, tranco de vida
E uma guarida me campeia a madrugada

Chapéu tapeado palmeando a noite
Quero um reponte que se achegue do passado
Busco entonado, pelo caminho
Algum ranchinho, pra "embalá" o corpo apertado.

Ringindo o basto me vou pela inquietude que estou
Campear romance pelas noites de verão
Ronca a cordeona, rumo a canhada
E a estrela Dalva me guiando o coração.

Boca de grota , bem na picada
Chego à aguada, pois assim me fiz fronteiro
Som de pandeiro vai resmungando
E o suor mesclando no sebo de algum candeeiro.

Golpeando a sorte me vou, pois sei no rastro que estou
Morena linda escorada no balcão
Pala no braço, anca de china
Noite que arrima pra um romance no rincão.