Lucas Kallango

Tudo Louco


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Não lance esse olhar de preconceito, de malicioso
Quem é você para dizer se como carne ou osso? Ouço todo dia o povo lamentar
Sociedade tenho pena, tenho raiva do seu remelexo, muda regra, mata, fuma
Cheira, tá direito, errado sou eu, não tenho onde morar
Censura pobre, preto, crente, veado, sabão, banguelo, solteiro, cabeçudo, arretado, estrangeiro, sem pelo, só não censura a fome e a corrupção (já to calado meu irmão)
Se nas Arábias o povo é doido porque morre pela sua crença, aqui com doido no poder morre
De fome e doença e nós esquecemos, vamos nele votar
Se o Real é sempre fictício, o Dólar é doloroso, igual ao pranto do Iraque estuprado, morto
Que o diabo Bush quis se apossar (eu vou exorcizar: sai Bush)
Na indústria seca, morte, sofrimento, sertanejo a chorar
Carregando a esperança num jumento, vendo o filho atrofiar
Na escola nem ciranda, nem merenda, aprendendo a cantar
Nossos hinos, nossa História, nossa lenda, professores a faltar
A saúde tá de cama, tá doente, nem a Dipi pra aplicar
E na liga da justiça o presidente e o ministro a viajar
Mas não viaja, não viaja, não viaja moço que a polícia que prende pode te roubar
Mas não viaja, não viaja, não viaja moço que a polícia que prende pode te sequestrar
Será que pode isso moço? Acho que não pode! Já posso ouvir os gritos de lamento e morte
A Amazônia tá entregue nas mãos dos bandidos, os índios tão doentes sem ter comprimido
Tem um radar tirando foto, tudo tão bonito
Pra entregar a mata pros diabos unidos


Autor(es): Lucas Kallango