Olodum

Violeiro Tocador


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Descoberto o brasil na Bahia
Revela a história e alguém já dizia
O que cabral não descobriu direito
Agora pode ser real

A reforma agrária é um desejo
De todo povo ocidental
E quando a seca já chegava
Nada vingava, ninguém resistia

O sol ardente que o solo rachava
O rio que secava e o povo que partia
Seguindo a estrada sem rumo, sem nada
Mas mesmo sofrendo o menino dizia

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

E quando aqui chegava
Na cidade grande nada acontecia
Não havia emprego, não havia nada
O seu ideal virou fantasia

Olhe o nordeste seu cabra peste
Que o afro Olodum Será nosso guia

Olhe o nordeste seu cabra peste
Que o afro Olodum Será nosso guia

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

E quando aqui chegava
Na cidade grande nada acontecia
Não havia emprego, não havia nada
O seu ideal virou fantasia

Olhe o nordeste seu cabra peste
Que o afro Olodum Será nosso guia

Olhe o nordeste seu cabra peste
Que o afro Olodum será nosso guia

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste
Pois o povo nordeste não pode acabar

Seu violeiro tocador
Seu sanfoneiro toque a dor pra lá
Salve o coração do agreste pois o povo nordeste não pode acabar


Autor(es): Valmir Brito