Venta Aberta


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Meu pingo do pelo negro de pura marcha trotada
Vive solto pelos campos é o meu troféu na invernada
Ja foi campeâo de rodeios de provas e carreiradas
Quando era tiro de laço me facilitava a armada
Chamava muita atençâo quando chegava nas féstas
Fazia muito sucesso meu cavalo venta aberta


Foi um presente que herdei do meu querido avô
Um potro de puro sangue que tinha muito valor
Foi domado com carinho sem espora e arriador
Só na redia e no buçal pro bicho não sentir dor
Fui falando com o animal e coloquei os arreios deu duas tres corcoviada depois ja obedecia o freio

Encilhava a capricho nas tardezinhas de domingo
Pra ver minha namorada a trote ia saindo
Chegava no povoado ele vinha se exebindo
Ela abria a porta pra mim ficava sorrindo
O povo se admirava da beleza do animal
Vinha marchando de lado formosura de bagual


Autor(es): Adenir Seifert

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