Yassir Chediak

Vide, Vida Marvada


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

Corre um boato aqui donde eu móro
Que as mágoas que eu choro são mal ponteadas
Que no capim mascado do meu boi
A baba sempre foi santa e purificada

Diz que eu rumino desde menininho
Fraco e mirradinho a ração da estrada
Vou mastigando o mundo e ruminando
E assim vou tocando essa vida marvada

É que a viola fala alto no meu peito humano
E toda moda é um remédio pros meus desengano
É que a viola fala alto no meu peito, mano
E toda a mágoa é um mistério fora desse plano

Prá todo aqueles que só fala que eu não sei vivê
Chega lá em casa pruma visitinha
Que no verso e no reverso da vida inteirinha
Há de encontrar-me num cateretê
Há de encontrar-me num cateretê

Tem um ditado dito como certo
Que o cavalo esperto não espanta a boiada
E quem refuga o mundo resmungando
Passará berrando essa vida marvada

Cumpadi meu que inveieceu cantando
Diz que ruminando dá pra ser feliz
Por isso eu vagueio ponteando
E assim procurando minha flor-de-liz


Autor(es): Rolando Boldrin