Voltando do Bagaço, Desse Abacaxi
Ultima vez que toco esse trompete
Até com chuva esse som combina
Calçadas molhadas
Ficam mais escorregadias
Na chuva.
Só o sobretudo brilha
A caixa de papelão
Agora desfarela
Joga no chapeu virado, se tiver
Algo pra panela.
Daqui a pouco volto pra casa
Debaixo do braço nada que consegui.
Voltando do bagaço, desse abacaxi.
Essa massa fria não escolhi
Voltando do bagaço, desse abacaxi.
Foi dia inteiro
Um.dois, dó,ré,mi
Suplicas doces da vida amarga
Só um pouco, não te custa muito
Não me custa salada
Mas que coisa ingrata
Voltando pra casa debaixo do braço
Outra vez nada
E é o que consegui
Voltando do bagaço, desse abacaxi
A temperatura aumentou quando entrei.
Nem o tempo colaborou
No chapeu só a água que transbordou
Mas o telefone toca exagerando.
Ela está chegando agora
O dia sorriu fora de hora
Ainda bem, que do bagaço
Tambem se retorna
Depois de um dia inteiro
Um,dois,do ré, mi
Vai e volta
Do bagaço do abacaxi.
Refrão.
Autor(es): GABRIEL C ZINN GASPAR
