Cristina Branco

Histórias Do Tempo


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São contas
Que são feitas de tempo
Colares
Com o bem e o mal

São histórias de sacrificio
Mas
Também de carnaval

Onde há uma aranha na teia
Que a memória incendeia
No vicio de persistir
Aonde os avós
E os que hão-de vir
São a frente e o avesso
De Nós

São histórias
Onde há medo do tempo

São histórias
Do além e daqui
E
Que se espalmam nas casas
Quais
Relógios de Dali

Onde há uma aranha na teia
Que a memória incendeia
No vicio de persistir
Aonde os avós
E os que hão-de vir
São a frente e o avesso
De Nós

Numa história qualquer
Que alguém contou
De quem viveu
Num tempo
E que ao mundo roubou
Um Eu