Aldir Blanc

Canário da Terra/ Negão Nas Parada


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

Me dizem que sou demodê
Saudosista blazê retrô
Me acusam até mesmo de ser
Um malandro cocô e eu sou
Eu vim da Maia Lacerda
E essa merda faz parte de mim
Bomba de flit baile no elite schinit
'Taí minha herança e dela não abro mão
Canário da terra é meu coração
Sou do Rio de Janeiro, brasileiro

Eu vou pro Estácio negão
Parece fácil né não
No tempo do lotação
Já era ruim hoje então
Mas só no Estácio negão
Batuca o meu coração
Parece papo né não
Naquele chão é que se cria
A picardia a fidalguia
Eu vou pro Estácio negão
Que de metrô? Nã-nã-não
Joguei fiquei sem tostão
Eu vou movido a limão
Aí no Estácio mermão
Acerto a tal transação
Tu fica frio negão
Qu'esses cabôco é tudo lôco e hoje eu 'to um pôco rôco
Eu 'to levando a seda de primeira na algibeira pro canudo
Eu 'to que 'to pô
E o recheio é da boliviana
Das Guianas do Himalaia 'tás com tudo ô
O Dunga vai te dar a cobertura
Esse é bandido joia e cana dura
Chegado num pagode com morena sangue bom
É meu bróder

Eu vou pro Estácio negão
'To parecendo avião
Fiz por você condição
Eu não repito mais não
'To cheio que nem balão
Num gosto de confusão
Chegando aí coração
Tu solta o meu e pega o teu
Pois quem sou eu?
Valha-me, Deus
Ceceu me disse que Eunice se te visse na rua
Chamava logo a Entorpecente e te sentava a pua
Mas se Eunice persistisse nesse erro primário
Paulo Amarelo aparecia sem cobrar honorário
'To de saída negão
O Estácio é fácil? Né não
No tempo do lotação
Já era ruim hoje então

Eu vou pro Estácio negão
'To parecendo avião
Fiz por você condição
Eu não repito mais não
'To cheio que nem balão
Num gosto de confusão

Eu vou pro Estácio negão
'To parecendo avião
Fiz por você condição
Eu não repito mais não
'To cheio que nem balão


Autor(es): Aldir Blanc Mendes, Joao De Aquino Monteiro