Carlos Gardel

Com Que Voz


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Com que voz chorarei meu triste fado,
Que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor que me deixou o tempo,
Que me deixou o tempo de meu bem desenganado,
De meu bem desenganado.

Mas chorar não se estima neste estado
Aonde suspirar nunca aproveitou.
Triste quero viver, pois se mudou em tristeza,
Pois se mudou em tristeza a alegria do passado,
A alegria do passado,
De tanto mal, a causa é amor puro,
Devido a quem de mim tenho ausente,
Por quem a vida e bens dele aventuro.

Por quem a vida e bens dele aventuro.
Com que voz chorarei meu triste fado,
Que em tão dura paixão me sepultou.
Que mor não seja a dor que me deixou o tempo,
Que me deixou o tempo de meu bem desenganado,
De meu bem desenganado, desenganado.