Um Corpo Estranho

Hera


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Distante, extremo, sem fim
O céu tão longe daqui

Prossegue, o cortejo de gala, rogando por um bem maior
Nem um murmúrio relembra a tua voz, o silêncio é por nós

Do abismo do ser
Do que não tem lugar
É preciso perder
Abrir mão, libertar

E rompe o acorde que o louvor final sustenta
Escondido, o coração, defeso em dor

A lembrança é uma hera
Que se abraça à primavera
E adormece na quimera
Para além da noite

A terra ressoa
A ária do mar, o verso ancestral
A primeira trova
A palavra mãe, o hino que ressoa

A lembrança é uma hera que se abraça à primavera
Contem-se as pedras erguidas entre as ruinas


Autor(es): Joao Miguel Marques Mota Dos Santos, Paulo Cavaco, Pedro Miguel Franco