Anelis Assumpção

Mortal Á Toa


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Da morte tudo se sabe
Fato fatídico
Viver é inevitável
Mas até que se cale, pare, congele
Todo corpo vale
O prazer de ser mortal na proa
De dar mortal à toa, à beira mar
Mortal garoa e a dor de ser mortal

Da morte não se escapa
Escalope a galope
Na esquina do destino
Cavalo marinho
Até que o coração pare
Todo corpo é um vale
Um passe para ser
Um passe para dar
Um passe pra sofrer
Um passe pra curar
Mortal na proa

Um beijo mortal
Um abraço mortal
Um gosto mortal
Um cheiro mortal

Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal

Um beijo mortal
Um abraço mortal
Um gosto mortal
Um cheiro mortal

Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser mortal
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser
E a graça de estar mortal
Desgraça de ser
E a graça de estar
Desgraça de ser
E a graça de estar mortal


Autor(es): Anelis Assumpcao, Ava Patrya Yndia Yracema Gaitan Rocha