Paulino Neves

Olívia e Agenor


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Peço a Deus que a família conforte...
Quando o assunto é morte a gente fica assim...
Sem palavras, só entende depois...
Olha a falta que os dois "tão" fazendo, enfim...
Batucando aqui em minha cachola...
Mas vou de viola fazer "a viagem"...
Pra embalar essas doces lembranças...
Voltei ser criança... Aqui minha homenagem...

Suas crianças eram pequeninas...
Viveu em Campinas aquele casal...
Muitos primos, quanta correria...
Era só alegria naquele quintal...

Outros sonhos, desejos e "trampos"...
São José dos Campos, outras direções...
Mirassol, Rio Preto e região...
É onde estavam e estarão sempre os seus corações...

Doce a vida, tantas cantorias...
Entre tios e tias sempre foi assim....
"De Zico e Zeca, Dona Jandira..."...
Dueto caipira...: violão, "cavaquim"...

Cantiga, sanfona, viola, cerveja...
Dali foram à igreja assim como os meus pais!
Partiu dessa vida, meu tio foi na frente...
Mistério somente, olha a morte o que faz...

Também já vai indo com seu cabelão...
Feito uma canção... Só perfume no ar!
Nem um ano da morte do tio,
Acho que pressentiu: iam se reencontrar!

Certamente já estão na luz...
Sempre creram em Jesus e se amaram demais...
Difícil vai ser rever o pessoal,
E saber que o casal eu não vou ver mais...


Autor(es): Paulino Neves