
Passagem
Das quebradas sigo amigos que vem e vão
E a solitária multidão
Vive seu recreio em conversa de lotação
O sol já vem como açoite pra acordar
A alma pendurda no varal
Onde não existe bem ou mal
E não tem nuvem que faça parar
O desejo e o descanço do animais
E o guerreiro que virá montado em seu coração
Não virá só!
No sangue o batuque
É passagem é a fé é o sal
É salmoura do fogo dos olhos sem medo
É paraíso do tempo, feitiço do tempo
É firmeza, é potência, é a força da dança
Que dançaram nossos avós
Autor(es): Anderson Ossik de Lima