Ferrugem

Saco Cheio / Quando eu contar Iaiá / Quem Não Dança Segura A Criança / Moleque Atrevido


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Os habitantes, simbora!

Os habitantes da Terra estão abusando
Ao nosso supremo divino sobrecarregando
Fazendo o que?
Fazendo mil besteiras e o mal sem ter motivo
E só se lembram de Deus quando estão em perigo

Os habitantes, simbora, Ferrugem em casa

Os habitantes da Terra estão abusando
Ao nosso supremo divino sobrecarregando
Fazendo mil besteiras e o mal sem ter motivo
E só se lembram de Deus quando estão em perigo

Deus lhe pague
Deus lhe pague, Deus lhe guie
Deus lhe abençoe
E Deus é o nosso pai é nosso guia
Eu quero ouvir vocês, tudo que se faz na Terra
Se coloca Deus no meio
Deus já deve estar de saco cheio

Tudo que se faz na Terra
Tudo que se faz na Terra
Se coloca Deus no meio
Deus já deve estar de saco cheio

Os habitantes, simbora moleque

Os habitantes da Terra estão abusando
Ao nosso supremo divino sobrecarregando
Fazendo o que? Fazendo mil besteiras e o mal sem ter motivo
E só se lembram de Deus quando estão no perigo

Deus lhe pague
Deus lhe pague, Deus lhe guie
Deus lhe abençoe
E Deus é o nosso pai é nosso guia
Tudo que se faz na Terra
Se coloca Deus no meio
Eu quero ouvir, Deus já deve estar de saco cheio

Tudo que se faz na Terra, Cepacol
Tudo que se faz na Terra
Se coloca Deus no meio
Deus já deve estar de saco cheio

Deus já deve estar
Deus já deve estar de saco cheio
Oh Deus oh Deus já deve estar
Deus já deve estar de saco cheio

Vi um tipo diferente
Assaltando a gente que é trabalhador
Morando num morro muito perigoso
Um tal de Caveira, tira gosto

Foi aí que o tal garoto
Coitado do broto, encontrou com o Caveira
Tomou-lhe um sacode, caiu na ladeira
Iaiá, minha preta, morreu de bobeira, ô Iaiá

Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
Do jeito que a gente gosta Vavá
O que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar, quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar, Iaiá, você vai se pasmar

Oh Iaiá, Iaiá, oh Iaiá
Minha preta não sabe o que eu sei
Nem o que eu vi, o que vi nos lugares onde andei
Quando eu contar, quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar
Quando eu contar, quando eu contar Iaiá, você vai se pasmar

No terreiro o samba é embalado pelo cheiro
Do tempero da dona Mazé na batida do pandeiro
Na palma da mão e dizendo no pé
O partido alto altaneiro, palma da mão, palma da mão
Joga o corpo, se balança
E mostra qual é a tua herança

Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança

Do partido ao samba enredo batuqueiro não enrola
O batuque tem segredo quem tem medo vai embora
Nunca é tarde, nunca é cedo pro cavaco ou pra viola, oi
Bom sambista não se cansa em maré brava maré mansa

Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança

Quem não dança, quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança
Quem não dança segura a criança

Quem foi que falou
Quem foi que falou
Que eu não sou um moleque atrevido
Ganhei minha fama de bamba
No samba de roda
Fico feliz em saber
O que fiz pela música, faça o favor
Respeite quem pode chegar
Onde a gente chegou

Tira Gosto

Também somos linha de frente
De toda essa história
Nós somos do tempo do samba
Sem fama, sem glória
Não se discute talento
Mas seu argumento, me faça o favor
Respeite quem pode chegar
Onde a gente chegou (bonito)

E a gente chegou muito bem
Sem a desmerecer a ninguém
Enfrentando no peito um certo preconceito
E muito desdém (muito desdém)
Hoje em dia é fácil dizer
Que essa música é nossa raiz
'Tá chovendo de gente
Que fala de samba e não sabe o que diz (deu mole)

Por isso vê lá onde pisa
Respeite a camisa que a gente suou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou
ficou
E quando chegar no terreiro
Procure primeiro saber quem eu sou (é o Tira Gosto pô)
Respeite quem pode chegar
onde a gente chegou

por isso
Por isso vê lá onde pisa
Respeite a camisa que a gente suou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou

ficou
E quando chegar no terreiro
Pergunte primeiro saber quem eu sou (é o Tira Gosto pô)
Respeite quem pode chegar
onde a gente chegou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou
Respeite quem pode chegar onde a gente chegou


Autor(es): Marco Antonio, Nair Serra