Um Corpo Estranho

Sangue Irmão


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Movido pelo tumulto, bradei à terra trovões
Investi contra os demais, faltou-me rédea e travões
Coberto, a sós, em frio abrigo, protelando essa vastidão
De mundo que clama ao meu ouvido: liberdade pelo sangue irmão

Só para ficar para sempre, fiz-me existir remoto
Dobrando as terras sofridas, travando as guerras dos outros
Só por engano, o inimigo quis provar desse pão
Roubado à fome e embebido no amargo do sangue irmão

Vem da cegueira, vem de uma miragem
Os sinos dobram por quem está de passagem

Coberto, a sós, em frio abrigo, protelando essa vastidão
De mundo que clama ao meu ouvido: liberdade pelo sangue irmão

Só por engano, o inimigo quis provar desse pão
Roubado à fome e embebido no amargo do sangue irmão

No fim, quem os fez dobrar?
No fim, quem os fez dobrar?


Autor(es): Joao Mota, Pedro Franco