Zeca Pagodinho

Você Não Entende Nada / Cotidiano [De Santo Amaro a Xerém (ao Vivo)]


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Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita

Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como
Eu como, eu como, eu como, eu como

Você
Não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero é dar o fora

E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu fuma, eu não aguento
Você 'tá tão curtida
Eu quero é tocar fogo neste apartamento
Você não acredita

Traz meu café com suíta eu tomo
Bota a sobremesa eu como
Eu como, eu como, eu como, eu como
Você

Tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora

E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã

Todo dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café

Todo dia eu só penso em poder parar
Meio dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão

Seis da tarde como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca pra beijar
E me beija com a boca de paixão

Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
E me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor

Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã

Todo dia
Eu quero que você venha comigo
Todo dia, todo dia
Eu quero que você venha comigo
Todo dia (eu quero que você venha comigo)


Autor(es): Caetano Emmanuel Veloso

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