Ação Libertária

A Fome e o Poder


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp


Olhos delatados, boca seca, calafrios.
Queixo tremulando, e no calor sentindo frio.
Visão turva, cefaleia, ossos frágeis, muita dor.
Não é doença, nem história, é a fome que estou.

Muito gado, muito trigo, muita pesca, muitos grãos.
A ganância dos humanos dilaceram a razão.
Vidas são ceifadas, massacradas por não ter
o valor monetário obrigatório pra comer.

A fome tem pressa, consome e destrói.
os silos estocam crueldade e cifrões.
Multinacionais e governos tiranos
fazem da fome um jogo insano.


Autor(es): Márcio Pigmeu