A Gente Não Se Rende


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A gente não se rende, a gente não se vende
Batendo de frente sempre, quebrando qualquer corrente
Guerreiros que estão na batalha, todo dia na luta diária
Então da frente saia, na banca não tem canalha

[Alan]
Sou Alan na rima escrevo para não morrer (não morrer)
Tentando procurar a solução para os problemas e (entender)
O porquê de tanto canalha, patifaria
Pilantra (políticos) que quer atrasar gente que é de correria

O mundão está louco só decepção
Vejo a tristeza estampada no olhar e no coração
De muitos irmãos, que sofrem no dia a dia
Na correria pelo preço do pão, que agonia

Percebo e entendo que a luta é diária para sobreviver
Só o Rap mesmo para compreender você
E Deus também, que te livra do ódio e da transformação
Que não entra na vida do crime de calibre na mão

Vejo nosso povo na miséria lembro na crise da 29
A fome e o desemprego é geral só sobra para os pobres (oprimidos)
Educação de qualidade não tem, vejo jovens errantes no gueto
No álcool, no crack, na cocaína e também no puteiro

A mente de um gangsta Rap é sempre diabólica
Contra a corrupção, a má educação, e o exercício do poder e seu jogo hipócrita
Ontem eu sonhei na madrugada, com a primavera dos povos
Era um levante, o sangue no chão, a fúria na mão no pesadelo acordo

Penso no pecado pago vinte flexão
Pra matar a ansiedade e a minha depressão
Não posso me entregar vou buscar solução
A gente não se rende, vamos batendo de frente então

A gente não se rende, a gente se vende
Batendo de frente sempre quebrando qualquer corrente
Guerreiros que estão na batalha todo dia na luta diária
Então da frente saia na banca não tem canalha

[Nildo]
Só os guerreiros (só os guerreiros)
Os soldados do gueto (os soldados do gueto)
Os verdadeiros (os verdadeiros)
Os manos que fecham o cerco (os manos que fecham o cerco)

Guerreiro até o fim, mas um revolucionário
Nildo soldado do gueto com o microfone engatilhado
Junto com os aliados sempre batendo de frente
Aqui é mais um combatente que a moral nunca vende

Luxo, dinheiro, carro não corrompe o soldado aqui
Vou prosseguir, sem desistir sem permitir o mal pra quem é daqui
Todo pobre, favelado, humilde merece ter uma vida decente
Mas pra que um dia esse sonho aconteça temos que mudar o pensamento da nossa gente

O Rap faz esse papel por isso estamos aqui na batalha
Na luta diária passando por cima, exterminando qualquer tipo de canalha
Político corrupto aqui na banca não tem vez
Se vacilou deu mancada com o gueto vai ter que pagar por tudo que fez

Olho por olho, dente por dente é assim que nós vivemos
Desde que nasci, já pequeno entendi as regras daqui de onde viemos
E assim vou mantendo foco na nossa luta pra poder dar um basta no sofrimento
Acabar com a dor, com a fome, com a miséria que tem nos assolado a tanto tempo

Só lamento pros falsários que são contra a gente
Arrumaram dor de cabeça eternamente daqui pra frente
Pois eu tenho ao meu lado Deus pra seguir em frente vencer essa guerra
Sem desistir, vou prosseguir até que ele me leve daqui dessa Terra

A gente não se rende, a gente não se vende
Batendo de frente sempre, quebrando qualquer corrente
Guerreiros que estão na batalha, todo dia na luta diária
Então da frente saia, na banca não tem canalha


Autor(es): Alan / Nildo