José Fortuna

A Justiça da Cruz


Imprimir canciónEnviar corrección de la canciónEnviar canción nuevafacebooktwitterwhatsapp

Um boiadeiro sem alma todas as cruzes que achava
Na beirada das estradas com desprezo ele arrancava
Se encontrasse vela acesa sorrindo ele apagava
Jogava o cavalo em cima, com a cruz estraçalhava

Uma noite numa estrada uma cruz ele encontrou
Quando ele foi arrancá-la e o braço da cruz pegou,
Era o braço de um homem que do chão se levantou
E o vulto dentro da noite em sua frente ficou.

O vulto falou.: “meu filho, não pratiques isso mais
Você tentou arrancar a cruz de seu próprio pai,
Porque aqui eu morri há muitos anos atrás,
Na palma da sua mão meu nome gravado vai.

O boiadeiro com o susto caiu no chão desmaiado
Quando acordou no outro dia pensou que tinha sonhado
Mas chorou arrependido quando ele viu confirmado
Com sangue na sua mão o nome do pai gravado.

E aquele boiadeiro que não tinha religião
Desse dia em diante passou a ter opinião
Para a alma do seu pai ele faz sua oração
E se encontra uma cruz, rezando pede perdão.