Neata

Alarife de Ruinas


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Já acordei por tantas vezes esta noite
E o dia não amanheceu
Há algo errado com meu peito
Eu não costumo ser assim
Eu crio cenas e me iludo com fatos que não são reais

(Ninguém consegue ser feliz)
Trazendo ás costas este peso que é amar por uma vez
(Não há remédio para salvar)
Nos já perdemos tanto tempo pensando como pode ser

Com a insônia e ansiedade
Acho melhor me despedir
Estou perdendo o meu presente acorrentado ao que passou

Vou derramar a tinta roxa
E queimar os meus lençóis
Qualquer droga que te prenda em mim
Custe o preço que custar

(Ninguém consegue ser feliz)
Só não te faço mais sorrir, pois eu me perco um pouco mais
(Não há remédio pra me salvar)
Eu secaria o mar inteiro pra fazer você voltar

Eu cortar o fio da bomba
Eu encontrei uma outra formar de parar a solidão
Eu cortar o fio da bomba
Eu encontrei uma outra formar de parar a solidão

(Mas agora eu vou partir)
Estou disposto a qualquer coisa pra fazer você ficar
(Eu decidi que vou partir)
Cheguei ao ponto bifurcado e eu não posso mais voltar

(Ninguém ficou pra me ajudar)
Vou prometer para mim mesmo que a vida continua
(Vou me guiar com a luz lua)
Caminhando sem razão até que chegue o fim da rua

Quando as luzes da cidade não quiseram acender
E o caminhar foi tão pesado e me forçou a fraquejar
E só um ponto em minha frente e eu chamo de luar
Na avenida tão cumprida qual o destino é a solidão
Pois toda rua é a mesma rua
Todo lugar o mesmo lugar
Ficou tão cinza o mundo e eu tentando colorir
Quando eu desci na estação fiquei com medo de perder
Talvez foi medo de tentar, estou cansado de mentiras
E começar da forma errada
Vou andar incessantemente e encontrar a minha cura
Até o sol cair
Até o mar secar
Até que chegue o fim da rua


Autor(es): Diio Rodrigo / Mamona Papazzone