A Manhã Nublada de Santa Teresa


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O sol hoje amostrou a sua tímida face entre as nuvens
Desta manhã cinzenta,
O alto do morro está coberto de névoa...
E olhando esses telhados dá impressão de um lugar de interior,
Seria Natal, seria a Bahia, ou mesmo Nova Iguaçu...
Mas está é a velha Santa Teresa
Na sua manha nublada...

Tudo parece estar tão calmo
Exceto as batidas na parede vizinha,
O sabiá dá o seu canto de despertar
É mais uma manhã que segue
A continuação de ontem
Que mal acabou...
Por um caminho comprido e estreito
O sol penetra entre os galhos
Iluminando o jardim
Que fica iluminado
Nessa manhã feliz

Em volta a natureza
Mostra tanta beleza
Nessas árvores verdes
Que ocultam segredos
De uma vida feliz
Mas de-repente
Tudo se transforma,
E o sol se esconde entre uma nuvem cinza,
Mais do que nunca
A chuva começa a cair em pancadas geladas
Que se transformam em rios vivos
Dando vida ao jardim

O jardim é encantado
São muitos os boatos
De anjos disfarçados que se escondem entre as árvores
Cantando tristes melodias
Para a vida ser feliz
Seria Natal, seria a Bahia, ou mesmo Nova Iguaçu...
Mas está é a velha Santa Teresa
Na sua manha nublada

Em volta as casas tão tristes são encontradas
Nesta cinza manhã
De uma manha nublada,
O miado dos gatos,
O latido dos cachorros
E uma serra elétrica
Lá de baixo da cidade se escuta daqui

A palmeira se banha no fraco sol da manhã
Que fica verde claro,
Gotejando brilhos de luz,
Era o sol que caia
Feito uma cascata fria
Regando as plantas
Deste jardim escuro
Precisa-se de luz, precisa-se de água, ou até mesmo de amor,
Está é a velha Santa Teresa
Na sua manha nublada.


Autor(es): Jonatas Azevedo Bastos