Althair e Alexandre

Amor clandestino


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Quando a porta se abrir, você vai sair, e pedir que eu esqueça
Toda vez é assim, vai fugindo de mim, quase perco a cabeça
Quando o relógio avisa, visto
A minha camisa, me escondendo da dor
Nem bem a porta se fecha
Você me esquece, no elevador

Fica a sensação, que essa
Nossa paixão é um caso sem jeito
Pra te amar outra vez, lembro
O que a gente fez, te procuro no peito
Só encontro um vazio
Feito um peixe sem rio, me falta um pedaço
Sinto então sua boca
E o meu corpo sem roupa dentro do seu abraço

Esse amor de momento
Quase nunca tem tempo, é feito as pressas
Não divide segredos, não tem paz
Nem sossego, não admite promessas
Esse amor clandestino, faz de mim
Um menino, que ao dormir também chora
E adormece querendo, te ouvir
Me dizendo: "nunca mais vou embora"


Autor(es): César Augusto / Marciano