Luan Santana

Pot-Pourri: Amor Distante / Inquilina de Violeiro


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Se eu fosse um passarinho
Queria voar no espaço
E pousar devagarinho
Nas voltinhas do seus laços
Queria sentir seu carinho
Pra aliviar a dor que eu passo
Queria te dar um beijinho
E depois um forte abraço

É um ditado muito certo
Quem ama nunca esquece
Quem tem seu amor distante
Chora, suspira e padece
Coração sofre bastante
Saudade no peito cresce
Se você tem outro amor
Seja franca e me esclarece

Zezé, faz o seguinte
Solta essa sanfona
Larga essa sanfona
Chega pra cá, Luciano ('to chegando)
E vem contar essa história
Pra galera aqui
Eu amo essa história, viu, eu amo
Presta atenção nessa moda

Um rapaz com sua viola, vem chegando do interior
Com chapéu de boiadeiro e trajes de lavrador
Em um prédio em São Paulo, entrou no elevador
Também entrou uma moça igual um botão de flor
Achando a moça tão bela o rapaz falou pra ela
Quero ser o seu amor

A mocinha respondeu com um gesto indelicado
Para mim você não passa de um mendigo conformado
Você com essa viola é um caipira atrasado
Não tem onde cair morto e quer ser meu namorado
Só fico com gente nobre
Você é um rapaz tão pobre, não namoro pé rapado

O rapaz muito educado então disse pra menina
Ando com essa viola pra cumprir a minha sina
Mas sou muito caprichoso, só tenho prédio de esquina

Para mim você não passa de uma falsa granfina
Onde moras não é seu, esse prédio aqui é meu
Você é minha inquilina

Me chame como quiser, de caipira ou de roceiro
Esse chapéu representa o troféu dos boiadeiros
Não largo dessa viola porque sou bom brasileiro
Atrasou seu aluguel, vim receber meu dinheiro
Cumpra melhor seu dever
Sinta orgulho de ser
Inquilina de violeiro

Zezé di Camargo e Luciano
Valeu, Rio de Janeiro, valeu Brasil
Parabéns Luanzinho, querido
Obrigado, obrigado
O Brasil te ama, viu
Ô rapaz, o Brasil ama vocês, que é isso
Muito obrigado pela presença de vocês
Valeu, gente
Tchau, gente
Valeu, uma salva de palmas aí, gente


Autor(es): CACIQUE / João Gonçalves / Tomaz