Roberta Miranda

Aos Insensíveis


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De insensíveis
Este mundo está repleto
Tem gente que passa perto
de uma rosa, sem olhar
Não ouve o canto
Do sertão fazendo festa
Não vê cores na floresta
Nem beleza no luar

E nem percebe
Que a gota de orvalho
Tremulando cai do galho
Quando DEUS determinar
Estes pertencem
À legião dos insensíveis
Tantas belezas visíveis
Não sabem admirar.

(Refrão)
Mar solte a voz
Pra despertar quem está dormindo
Só um astro rei derrame a luz que o chão clarea
Céu mande a cor para que os olhos dessa gente
Possam enxergar que somos simples grãos de areia

Eu tenho pena de quem pisa o chão do mundo
Sem saber quando é profundo
O motivo de existir
Sem contemplar o pôr-do-sol atrás da mata
O barulho da cascata sobre às pedras ao cair

Feliz daquele que tem sensibilidade
Pra entender que a saudade é o caminho pra voltar
Pra encontrar ou galopar no pensamento
Dos confins do firmamento a morada do luar

(Repete Refrão)


Autor(es): Jose Fortuna / Paraíso