Vicente Celestino

A última estrofe


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A noite estava assim enluarada,
quando a voz já bem cansada
Eu ouvi de um trovador
Nos versos que vibravam de harmonia,
ele em lágrimas dizia
Da saudade de um amor

Falava de um beijo aapaixonado,
de um amor desesperado,
que tão cedo teve fim
E desses gritos de lamentos,
eu guardei no pensamento
Uma estrofe que era assim:

Lua, vinha perto a madrugada,
quando, em ânsias, minha amada
Nos meus braços desmaiou.
E o beijo do pecado
O teu véu estrelejado
A luzir glorificou

Lua, hoje eu vivo tão sozinho,
ao relento, sem carinho
Na esperança mais atroz,
De que cantando em noite linda
Essa ingrata, volte ainda,
escutando a minha voz