
A Zero Por Hora
Entrei na rua Augusta a 120 graus do chão,
precipitado com a chuva mas sem direção,
a zero por hora.
Entrei com pompa e circustâncias próprias de um verão,
ensolarado minha mente por um sol bufão,
a zero por hora.
Entrei na rua a mi me gusta bruta inclinação,
o mundo visto desse jeito é uma diversão
a zero por hora.
Entrei na rua ai minha busca de consolação,
apaixonado pelas moças vindo em profusão
a zero por hora. A zero por hora.
Entrei a estranha jovem guarda me estendeu a mão,
pediu meu documento e eu lhe disse por que não
a zero por hora.
Entrei na dela como em filme de televisão,
pedi me leva preso agora no teu coração
a zero por hora.
Entrei em fria, mas fervendo em minha ilusão,
o amor é muito lindo a 120 graus do chão
a zero por hora. A zero por hora.
Autor(es): Vitor Ramil