João Neto e Frederico

Boate Azul / Ipê e o Prisioneiro / Telefone Mudo


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Doente de amor procurei remédio na vida noturna
Como uma flor da noite em uma bote aqui na zona sul
A dor do amor é com outro amor que a gente cura
Vim curar a dor deste mal de amor na boate azul
E quando a noite vai se agonizando no clarão da aurora
Os integrantes da vida noturna se foram dormir
E a dama da noite estava comigo também foi embora
Fecharam-se as portas sozinho de novo tive que sair

Sair de que jeito, se nem sei o rumo para onde vou
Muito vagamente me lembro que estou
Em uma boate aqui na zona sul
Eu bebi demais e não consigo me lembrar se quer
Qual é o nome daquela mulher
A flor da noite da boate azul

Quando há muitos anos
Fui aprisionado nesta cela fria
Do segundo andar da penitenciária
Lá na rua eu via
Quando um jardineiro plantava um ipê
E ao correr dos dias
Ele foi crescendo e ganhando vida
Enquanto eu sofria

Meu ipê florido
Junto a minha cela
Hoje tem altura
De minha janela
Só uma diferença
Há entre nós agora
Aqui dentro as noites
Não têm mais aurora
Quanta claridade tem você lá fora

Eu quero que risque o meu nome da sua agenda
Esqueça o meu telefone, não me ligue mais
Porque já estou cansado de ser o remédio
Pra curar o seu tédio
Quando seus amores não lhe satisfaz

Cansei de ser o seu palhaço
Fazer o que sempre quis
Cansei de curar sua fossa
Quando você não se sentia feliz

Por isso é que decidi
O meu telefone cortar
Você vai discar várias vezes
Telefone mudo não pode chamar


Autor(es): Aparecido Thomaz De Oliveira, Benedito Onofre Seviero

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