Zé Ramalho

Botas De Sete Léguas


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Vocês sabiam dos gigantes?
Que calçam botas de sete léguas
Que sacrificam sem darem tréguas
O nosso triste quadro social
São habitantes de um planeta
Avariado pelo câncer industrial
Em canivetes que rasgam
No carnaval
A carne fria e enlatada dos bois que pastam lentos
Na cor amorfa da poluição
Indiferentes ao estrondo de um trator
De um motor

Vocês sabiam dos motores, dos espaços
De tantos salmos de salomão
Vocês sabiam das sete portas
Da tentação
Desse dinheiro que não lhe compra
Um riso claro do seu amor
Sem xique-xique e sem cardeiro
Sem coroar a festa desse rei
Tantos torneios e dados que joguei
Pela memória de um computador

Vocês sabiam dos gigantes?
Que calçam botas de sete léguas
Que sacrificam sem darem tréguas
O nosso triste quadro social
São habitantes de um planeta
Avariado pelo câncer industrial
Em canivetes que rasgam, que cortam
No carnaval
A carne fria e enlatada dos bois que pastam lentos
Na cor amorfa da poluição
Indiferentes ao estrondo de um trator
De um motor

Vocês sabiam dos motores, dos espaços
De tantos salmos de salomão
Vocês sabiam das sete portas
Da tentação
Desse dinheiro que não lhe compra
Um riso claro do seu amor
Sem xique-xique e sem cardeiro
Sem coroar a festa desse rei
Tantos torneios e dados que joguei
Pela memória de um computador
Pela memória de um computador
Pela memória de um computador


Autor(es): Jose Ramalho Neto, Luiz Hugo (filho) Guimaraes

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