Tonico e Tinoco

Boiadeiro Entrevado


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Quem me vê assim não diz que já fui um bom boiadeiro
O peão mais afamado, de todo o sertão Mineiro
Era sempre bem disposto, nunca recusei transporte
Eu rasgava esse sertão, desce o Sul inté ao Norte

E então pra marcação, era sempre escoído
Por ser boiadeiro bom, e por ser arresorvido
Não havia uma novia, e nem boi pra me aguenta
Por mais ruim que fosse o bicho, eu fazia a ajueiá

Mais um dia não sei como, minha vida se arruíno
Me aparece um certo boi, foi o Diabo que mando
Ele surgiu que nem raio, quando o sai da trovoada
Me embruiô numa puera, e despois não vi mais nada

Hoje eu vivo na cadeira, com as pernas entrevada
A saudade faís chora, quando eu vejo uma boiada
E assim quero esquecê, dos bom tempo que se foi
Quero e pra argum lugá, onde eu não veja boi


Autor(es): Arlindo Pinto / Geraldo Costa