Vicente Celestino

Cinzas de Amor


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A minh'alma que descanse
Que o tristíssimo romance
Do nosso amor, chegou ao fim
Guardarei o teu retrato
Onde eu leio o insensato :
"nunca te esqueças de mim !"

Este amor, como esquecê-lo ?
Se ele foi o nosso algoz
Bem vez, o atroz fatalismo
Fez nascer o grande abismo
Que hoje existe entre nos dois

Agora entre nos dois
Nada mais existe
Eu relendo um verso triste
De um poema que te fiz
Eu chorei, tive piedade
No dilúvio de saudade
Desse amor tão infeliz

Se soubesses, por ventura
Que, no auge da amargura
Lágrimas tristes, derramei
Não lamentes o meu fado
Se assim sou, tão desgraçado
É porque muito te amei


Quis assim a nossa sorte
Não blasfemes, fica em paz
E deste amor que foi tão puro
Pelas cinzas, eu te juro
Não te esqueço, ó nunca mais.


Autor(es): Cândido das Neves